O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) tornou o ex-presidente tirano Jair Bolsonaro (PL) inelegível por oito anos, a contar das eleições de 2022. O placar foi esmagador de 5 a 2 contra o genocida. Apenas os ministros Raul Araújo e Kassio Nunes votaram contra a inelegibilidade. Com a decisão do TSE, Bolsonaro fica impossibilitado de disputar eleições até 2028, podendo se candidatar em 2030.
Diante de diversos crimes cometidos durante seus quatro anos de desgoverno, o suficiente para um processo de impeachment se o Congresso não fosse comprado, Bolsonaro foi condenado por uma reunião com embaixadores em julho de 2022 no qual atacou, sem provas a credibilidade do sistema eleitoral, como de costume.
Grande dia!
Dia 30 de Junho ficará marcado na história como o dia em que a justiça eleitoral deu a devida resposta aos ataques feitos por Bolsonaro. E mais do que isso, um aviso para qualquer um que tentar deslegitimar o sistema eleitoral sem provas. Cá entre nós, o ministro Alexandre de Moraes pode comemorar o gostinho da vingança, pois é o desafeto dos bolsonaristas.
O Bolsonaro iria cair ou pelo TSE ou pelo Supremo Tribunal Federal (STF), fato inevitável. Quando era presidente, ele fez o que bem quis porque tinha a máquina pública em suas mãos, foro especial e um Congresso comprado, mas agora que perdeu o poder, deixou de ser “imbrochável” e está inelegível. Porém, a inelegibilidade não é o suficiente. O próximo passo é o caminho para a cadeia! Os crimes sempre ficaram expostos, mas a justiça é lenta e pode terminar em pizza.
Mas não custa nada manter a esperança, quem sabe não virá outro Grande dia!