Numa terra sem lei chamada internet, o fascismo e a mentira perpetuam com apoio da impunidade. Nesse mesmo ambiente sem controle e por essa razão, indivíduos como Donald Trump, Jair Bolsonaro e Javier Milei, ganham popularidade, compartilhando algo em comum: o terrorismo fascista.
Com suas ideias ultradireitistas e ideológicas, assumem a posição de tiranos com o objetivo de afundar o país, manchar sua política econômica e vender o patrimônio público. Diante de uma crise econômica e com a esquerda fragilizada, os argentinos foram às urnas e repetiram o erro dos brasileiros em 2018: elegeram um ultraconservador da extrema-direita.
A diferença é que no Brasil, o favorito foi retirado do jogo por causa de um juiz parcial e corrupto, fato crucial para a vitória de um fascista através de mentiras. Na Argentina o fascismo também venceu, não só por causa de mentiras, mas também devido a situação econômica do país.
Se os hermanos acham que Milei será o salvador da pátria com seu discurso agressivo e propostas ousadas, estão enganados. Já vimos isso nos Estados Unidos e no Brasil. Não funcionou! O resultado foi estragos e retrocessos. O erro foi corrido nas eleições posteriores, mas as consequências de escolhas erradas levam mais tempo para serem superadas.
Milei é uma bomba para a Argentina que corre risco de piorar sua situação econômica, ainda mais se sair do Mercosul e passar a depender dos Estados Unidos com a dolarização da economia. Mas Milei não é só um problema da Argentina, mas também do Mercosul e de outros países do mundo.
Agora que o estrago está feito, resta acompanhar os resultados e torcer para que a situação não piore, o que é difícil se tratando de um governo de extrema-direita.